DNIT reinicia os trabalhos na Ladeira da Velha

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Após a liberação do trecho embargado pela justiça, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), reiniciou os serviços na ladeira mais famosa da BR-230, a Ladeira da Velha. Algumas adequações foram feitas nas Planilhas de Serviços, sendo incluídas atividades exclusivas como a metodologia do fogo controlado – técnica utilizada para explosões, onde o processo é mais lento, gradual e com explosões mais abafadas, acompanhamento técnico especializado para a modalidade, além do uso do material de 3ª categoria para o corpo de aterro, possibilitando o trabalho inclusive em período chuvoso, como explica o coordenador da Unidade Local (UL) do DNIT, Jairo Rabelo. “Solucionamos esse impedimento jurídico e fizemos uma revisão do projeto, mudamos nossa metodologia, então começamos nossos trabalhos que se pautam em Serviços de Terraplenagem e Levantamentos Topográficos; em seguida faremos as perfurações para as etapas de detonações, as quais contarão com a equipe de segurança da empresa que adotará as medidas afetas a essa fase com os devidos registros”, explica.

Para quem não conhece, a Ladeira da Velha fica na rodovia Transamazônica, Km 267, município de Pacajá/PA. Há vários anos o local traz transtornos aos usuários da rodovia por tratar-se de uma ladeira de difícil acesso devido à acentuada inclinação, dificultando a passagem de veículos principalmente no período chuvoso, conhecido como inverno amazônico.

O coordenador ressaltou o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo DNIT Altamira que possibilitou adiantar os serviços. “Todos que compõem a equipe da UL DNIT Altamira estamos felizes com mais uma etapa iniciada, pois conseguimos cumprir o cronograma previsto; já que nós acabamos antecipando o trabalho que seria desenvolvido no mês de junho e julho. Referente à parte de detonação, levaremos dois meses para a conclusão de todo aquele complexo que envolve a ladeira da velha e a da velinha”, conclui.

O DNIT, por meio da Supervisão Ambiental da BR-230/422/PA acompanha todos os serviços realizados, observando questões socioambientais, como o atendimento das demais condicionantes ambientais da licença de instalação emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), procurando amenizar ao máximo os impactos.

Glícia Favacho
Assessora de Imprensa
Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA