Apesar da conservação do solo ser extremamente importante, muitos agricultores e produtores ainda não têm o hábito de adotar práticas conservacionistas em relação a esse tema. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), atualmente 2,6 bilhões de pessoas dependem diretamente da agricultura para sobreviver, ainda assim esse recurso vem sendo degradado de forma cada vez mais rápida, onde 52% do espaço utilizado para o cultivo de alimentos é impactado pela degradação. Essas áreas poderiam ser manejadas de forma eficiente com a adoção de tecnologias adequadas que possibilitariam o aumento da produtividade com sustentabilidade econômica e ambiental.
A partir desses dados preocupantes, a equipe de Educação Ambiental da BR-230/422/PA promoveu a palestra “Manejo e Conservação do Solo” para agricultores e produtores na Casa Familiar Rural de Altamira. A explanação foi conduzida pela engenheira agrônoma, Luanna Nava, que ressaltou a importância das práticas conservacionistas conciliando a produção com a manutenção da capacidade de uso do solo. Enfatizando os principais tipos de solos, suas características como solo argiloso, arenoso, humoso e calcário, os principais tipos de erosão que podem ocorrer em áreas agrícolas e os principais impactos intrínsecos e extrínsecos à propriedade rural.
A partir das informações repassadas, todos tiveram a oportunidade de discutir as práticas que poderão ser adotadas de acordo com o critério individual de cada um, aproveitando a metodologia de ensino chamada Pedagogia da Alternância, adotada nas Casas Familiares Rurais – CFRs (em que os alunos passam 15 dias na CFR adquirindo conhecimentos teóricos, e os outros 15 dias junto à família aplicando esses conhecimentos), para avaliar quais dessas práticas podem ser implantadas em suas propriedades rurais.
