Hidrossemeadura – técnica utilizada para reconstrução do meio degradado.

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Ao longo da BR-230/422/PA – Transamazônica, podem ser observadas todas as classes e formas de relevo, desde plano a montanhoso. A estrada construída neste local contorna estas topografias acidentadas através de cortes no solo e até mesmo nas rochas, de acordo com o projeto de engenharia. Em alguns trechos da rodovia, a remoção da vegetação natural do solo pode causar sérias consequências como erosão e deslizamentos, caso durante as obras, atitudes de gerenciamento ambiental não sejam tomadas. Para evitar tais situações, é adotada a técnica chamada de hidrossemeadura, aplicada mecanicamente em taludes e saias aterro, sendo um procedimento eficaz e de baixo custo.

A hidrossemeadura consiste na aplicação hidromecânica de uma massa pastosa composta por fertilizantes, sementes, camada protetora, adesivos e matéria orgânica viva, cujo o traço característico é determinado pelas necessidades de correção do solo e de nutrição da vegetação a ser introduzida.  A vegetação resultante deve se caracterizar por um consórcio de plantas dotadas de alta rusticidade e fertilidade e com diversificado tempo de germinação e características vegetativas e permitam inicialmente, a cobertura do solo e, em seguida, favoreça a sua estabilização por um sistema radicular profundo e consistente. Lançada por um jato de alta pressão, essa massa adere e cola na superfície do terreno, formando uma camada protetora consistente que, além de fixar as sementes, e demais componentes funciona como um escudo provisório contra a ação das intempéries (sol, chuva, vento, etc…) até a efetiva fixação da vegetação indicada.

Sabendo de suas responsabilidades, o Departamento Nacional de infraestrutura e Transporte (DNIT), por meio da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA vem acompanhando estes cuidados para preservar o meio ambiente. Este trabalho vem recuperando áreas degradadas, proporcionando o retorno das características originais do meio ambiente e compensando parte dos danos causados numa rodovia em obras.

Glícia Favacho
Assessora de Imprensa
Gestão Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA