Palestra no canteiro de obras alerta para prevenção contra a febre amarela na BR-230/PA

Publicado por: Glícia Favacho

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     Quem deve se vacinar para a febre amarela? Quem está mais vulnerável à doença? Como eliminar o vírus causador da doença? Para conversar sobre estes e outros questionamentos, o Programa de Educação Ambiental da BR-230/422/PA esteve no canteiro de obras da construtora Arteleste em Anapu, responsável pela construção das obras de arte especiais (OAE) no Lote Único Pontes, entre Anapu e Medicilândia, levando informações sobre a febre amarela.

     Durante meia hora, os trabalhadores aprenderam que o vírus da doença possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: silvestre e urbano. Nos dois casos, o vírus transmitido é o mesmo, assim como os sintomas da doença. O que diferencia um ciclo do outro é o mosquito transmissor. No ciclo urbano, o homem é o único hospedeiro com importância epidemiológica e a transmissão ocorre pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue, o vírus Zika e a Chikungunya.

     As primeiras manifestações da doença são repentinas: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos, por cerca de três dias. Quando evolui para a forma mais grave da doença, podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. Por isso, é importante a colaboração de todos quanto à eliminação de possíveis focos no canteiro de obras.

     Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, até fevereiro, 353 casos de febre amarela foram confirmados no país, sendo que sendo que 98 vieram a óbito. Além da orientação sobre a vacinação, todos os colaboradores fazem o uso de repelente e roupas que cubram todo o corpo, como medidas preventivas.